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30 e 31 de Maio de 2014

   A Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil realizou, nos dias 30 e 31 de maio, o 1º Congresso da Fitmetal.

Com o tema “Valorizar o trabalho para avançar o Brasil”, o evento discutiu política conjuntural, situação internacional, as lutas da categoria e renovou a diretoria para comandar a entidade nos próximos anos.

   A Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil foi fundada há quatro anos, a partir da necessidade de uma referência nacional para organizar a luta dos metalúrgicos, com um grupo de lideranças de diversos estados que queriam fundar uma entidade classista, plural, politizada, democrática e de luta.

   Atualmente a Fitmetal conta com uma base de aproximadamente 400 mil metalúrgicos e metalúrgicas, em oito estados do Brasil e dirige sindicatos bastante expressivos, que representam setores chaves da economia nacional como o automotivo, naval, siderúrgico, eletroeletrônico e máquinas (bens de capital).

Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal, Eremi Melo, secretária de formação da Fitmetal, Igor Thiago Pereiraa, secretário de finanças da Fitmetal compuseram a mesa.
 

Galeria de fotos - 1º Congresso Fitmetal

1º Congresso da Fitmetal defente a valorização do trabalho

Dirigente sindicais se reuniram' na cidade de São Paulo para discutir os avanços do país em defesa do trabalhador

 

 

“O mais importante da realização desse Congresso são as consequências, os debates e as conclusões daqui tiradas”, afirmou Marcelino. “É muito bom ver que, desde a fundação da Fitmetal, em 1° de junho de 2010, incluímos tantas bases de representação, simbolizadas pelos companheiros aqui presentes”, comemorou.

 

Estiveram presentes no evento 36 entidades sindicais de 9 estados brasileiros: Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Pernambuco, Amazonas.

Após a leitura do regimento, executou-se o Hino Nacional Brasileiro.


 

Saldo positivo

 

José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de comunicação do PCdoB, fez uma análise da conjuntura brasileira. Para ele, o balanço dos governos Lula e Dilma é positivo, porém, há uma lacuna que ainda precisa ser preenchida – são as reformas estruturais.

“O Brasil encontra-se em uma encruzilhada: ou dá um passo para fazer essas reformas ou retrocede e volta a ser submisso ao capital financeiro, à burguesia, que quer nosso país regressivo, para voltarmos a viver na dependência do neoliberalismo e do conservadorismo”, afirmou.

As reformas a que se refere são em favor da democracia, como uma reforma política, para ampliar a voz das forças progressistas e democratizar o poder político no país, a reforma da mídia, para acabar com o monopólio, reforma urbana, pois as cidades como estão hoje estão se tornando cada vez mais insuportáveis de se viver, reforma tributária, que promova maior distribuição de renda entre as classes e regiões, reforma agrária, anti-latifundiária, que democratize uso da terra e a universalização dos direitos resguardados pela Constituição Federal.


 

História como luta de classes

 

Augusto Buonicore, historiador, mestre em Ciência Política pela Unicamp e secretário-geral da Fundação Maurício Grabois, participou do Congresso com a palestra “O trabalhador e o golpe militar”.Ele falou sobre a luta pela hegemonia presente na história humana, o qual, em última instância, se dá pela luta pela memória, pois a história é o espaço no qual grupos sociais se enfrentam para decidir qual deles dirigirá os rumos da nação e mesmo do planeta.Por isso, as classes dominantes sempre procurariam reconstruir o passado para, no presente, justificar sua própria dominação.E defendeu que, somente tendo a consciência de que a história é um espaço de luta de classes, os trabalhadores poderão se dedicar com mais afinco ao seu estudo e elaboração. O domínio da história e da dinâmica das sociedades em que vivem – como das experiências de resistência desenvolvidas por seus antepassados- os ajudará travar, de maneira mais consequente, as lutas do presente, avançando rumo ao socialismo.

Militantes homenageados

 

Em seguida, a Fitmetal prestou uma homenagem a companheiros e instituições que militaram na luta contra a ditadura militar e pela democratização do Brasil. São eles:

• José João Ribeiro
• José Vicente
• José Vieira
• Maurício Ramos
• Renato Artur
• João Batista Lemos
• Joel Batista
• José Avelino Pereira
• Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro
• Sindicato dos Metalúrgico do Estado da Bahia
• Sebastião Pereira da Silva
• Roque Assunção da Cruz
• Renildo Souza
• Leonor Souza Poço
• Irma Batistuzzo de Toledo
• Moacir Paulino
• Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - CNTM
• Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
• Pedro Machado Alves
• Werner Diehl
• Pedro Arlindo Pozenat

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